Síndrome de Stendhal
Que a Toscana seja impressionantemente bela e Florença um lugar digno dos sonhos mais requintados, é inquestionável. No entanto, o que me deixa sempre naquela margem incômoda entre lenda e realidade é a tal "Síndrome de Stendhal".
Diagnosticada pela primeira vez em 1989, pela psiquiatra italiana, Dra. Graziella Magherini, foi descrita como aceleração cardíaca, tonturas, confusão mental e até alucinações, causados pelo excesso da beleza. A síndrome inspirou um filme de mesmo nome, pelas mãos de Dario Argento, em 1996.
Foi batizada com o nome de Stendhal, porque reza a história que o escritor francês Marie-Henry Beyle, em 1917, estivesse visitando a cidade, mais precisamente a igreja de Santa Croce, quando foi tomado pela estranha combinação de sintomas e emoções. Escreveu ele no livro "Roma, Nápoles e Florença" - "Eu estava numa espécie de êxtase. Tudo falava tão vivamente a minha alma. Tive palpitações. A vida se esvaía de mim. Eu caminhava com medo de cair".
Para tornar tudo ainda mais forte, dizem haver outros relatos similares, envolvendo o escritor russo, Fiodor Dostoievski e o poeta tcheco, Rainer Maria Rilke. Resumindo, pessoas de gigantesco talento e enorme sensibilidade artística, os três incontestavelmente maravilhosos.
Segundo a Dra. Graziella, autora dos livros "La Sindrome di Stendhal" e "Mi sono innamorato per una statua" ("Me apaixonei por uma estátua", em português), tal crise acomete indivíduos psicologicamente equilibrados, no momento em que contemplam obras de arte com características marcantes, mas somente os turistas estrangeiros.
Para ela, "Uma viagem a um lugar rico em obras de arte pode ser considerada uma viagem da alma, capaz de revelar uma trama de emoções e sentimentos na qual a identidade do contemplador é colocada à prova". Seja real, ou seja lenda, bela frase da Dra. Graziella.
Diagnosticada pela primeira vez em 1989, pela psiquiatra italiana, Dra. Graziella Magherini, foi descrita como aceleração cardíaca, tonturas, confusão mental e até alucinações, causados pelo excesso da beleza. A síndrome inspirou um filme de mesmo nome, pelas mãos de Dario Argento, em 1996.
Foi batizada com o nome de Stendhal, porque reza a história que o escritor francês Marie-Henry Beyle, em 1917, estivesse visitando a cidade, mais precisamente a igreja de Santa Croce, quando foi tomado pela estranha combinação de sintomas e emoções. Escreveu ele no livro "Roma, Nápoles e Florença" - "Eu estava numa espécie de êxtase. Tudo falava tão vivamente a minha alma. Tive palpitações. A vida se esvaía de mim. Eu caminhava com medo de cair".
Para tornar tudo ainda mais forte, dizem haver outros relatos similares, envolvendo o escritor russo, Fiodor Dostoievski e o poeta tcheco, Rainer Maria Rilke. Resumindo, pessoas de gigantesco talento e enorme sensibilidade artística, os três incontestavelmente maravilhosos.
Segundo a Dra. Graziella, autora dos livros "La Sindrome di Stendhal" e "Mi sono innamorato per una statua" ("Me apaixonei por uma estátua", em português), tal crise acomete indivíduos psicologicamente equilibrados, no momento em que contemplam obras de arte com características marcantes, mas somente os turistas estrangeiros.
Para ela, "Uma viagem a um lugar rico em obras de arte pode ser considerada uma viagem da alma, capaz de revelar uma trama de emoções e sentimentos na qual a identidade do contemplador é colocada à prova". Seja real, ou seja lenda, bela frase da Dra. Graziella.
2 comentários
nossa mt interessante!!!!
eu nao sabia disso nao =)
bjs
Também acho essa história da Síndrome de Stendhal super curiosa, mas não sei se consigo acreditar 100% na existência efetiva disso como doença... rsrs