Compras em estilo medieval - Mercati

Roberta Ristori Reply 08:32

Boas novas para quem planeja visitar Florença nos próximos meses. O vice-prefeito e assessor de desenvolvimento econômico, Dario Nardella, anunciou uma nova colaboração entre instituições e comerciantes ambulantes para valorizar e tornar ainda mais belos e interessantes os "mercati" da cidade.

O objetivo é incentivar a requalificação dos mercados históricos e turísticos.
Os pontos principais da intervenção são melhorias na disposição do espaço e incentivos àqueles que quiserem investir na qualidade arquitetônica das bancas e das mercadorias vendidas.

Os "mercati" são espaços públicos de comércio que remontam à época Medieval, é quase como a nossa conhecida feira, embora muito mais bonitos, limpos, organizados e variados. Quer você esteja em busca de alimentos, roupas, artigos em couro, sapatos, gravatas, xales, ou mesmo souverniers tradicionais como camisetas e moletons da Itália, certamente ali encontrará o que procura e o que é melhor, quase sempre a preços muito bons.

Trata-se de uma ótima solução para resolver aqueles presentinhos para os que ficaram em casa. Provavelmente será possível contentar a todos os gostos e os mais engraçadinhos, poderão ainda dar o troco naquele amigo que não perde a piada e levar para ele um dos pacotes de massa em formatos, digamos, um tanto excêntricos, ou até eróticos!

Existem mercados em quase todas as cidades da região, mas os maiores são os de Florença - de San Lorenzo, Centrale, Nuovo, de Sant'Ambroggio, de Santo Spirito, enfim, uma infinidade de opções de origem medieval, mas que continuam funcionando muito bem nos dias de hoje. É preciso checar os horários e dias de abertura de cada um.

Em Pietrasanta, o mercado oferece uma boa variedade de artigos em lã, belos e baratos e, caso tenha um pouco de sorte, também de sapatos, embora a grade de numeração seja bastante incompleta.

Quanto à qualidade, é preciso pesquisar, existem produtos ótimos e quinquilharias também, afinal, é comércio popular. Particularmente, o que acho que vale mais a pena são os alimentos (não são todos os mercados, mas o Centrale, por exemplo - que ocupa um belíssimo edifício de dois andares em ferro fundido e vidro, datado de 1874 - conta com uma variedade incrível de vegetais, frutas, massas, vinhos, queijos e temperos), as gravatas e alguns artigos em couro.

Ainda que faça o tipo cultural e acredite que o consumismo seja um grande pecado, percorra algumas bancas apenas para passear e observar o movimento. É quase uma viagem no tempo.

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